quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Entidades pedem apoio do Todos pela Educação para aprovar investimento de 10% do PIB em educação

Para elas, o Fórum Nacional de Educação "é o espaço mais legítimo para serem discutidos os meios para a implementação da agenda educacional brasileira"

Trinta e três entidades ligadas à educação enviaram uma Carta Aberta ao movimento Todos Pela Educação pedindo apoio às emendas que solicitam que o próximo Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação na Câmara dos Deputados, determine uma meta de 10% do PIB de investimento em educação pública. Hoje, o Brasil investe cerca de 5% do PIB e o Ministério da Educação defende um aumento para 7% até 2020.

As entidades mostram "preocupação" diante da realização do congresso "Educação: uma Agenda Urgente", promovido pelo Todos Pela Educação esta semana, em Brasília. Para elas, o recém criado Fórum Nacional de Educação (FNE) "é o espaço mais legítimo para serem discutidos os meios de implementação da agenda educacional brasileira".

As entidades signatárias da Carta, entre elas a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), Campanha Nacional pelo Direito à Educação, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), União Nacional dos Estudantes (UNE) e Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), solicitam que os debates do congresso tomem como referência o documento final da Conferência Nacional de Educação (Conae), realizada em 2010, e "Carta-compromisso pela garantia do direito à educação de qualidade", enviada aos candidatos à presidência da República em 2010.

Para os movimentos que assinam a carta, é preciso evitar "atalhos" e "dispersão de energia" na busca de uma educação de qualidade para todos. "Por uma questão de eficiência (as entidades) consideram ser imprescindível o investimento em fóruns e espaços legítimos e já criados, impedindo a dispersão de energia e evitando a ineficaz sobreposição de iniciativas", diz o texto.

Para as entidades, o apoio do Todos Pela Educação ajudará a ampliar o investimento em educação. "Caso aceite solidariamente os apontamentos desta Carta Aberta, a mobilização empresarial - que lidera o movimento Todos pela Educação - poderá ser uma importante aliada para o Brasil romper com o baixo investimento em políticas públicas educacionais", afirma a carta.

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